A sua interceção em águas internacionais foi descrita como um "ato de extrema gravidade" por sindicatos italianos e motivou uma forte reação popular.
Milhares de pessoas manifestaram-se em cidades como Madrid, Barcelona, Roma e Lisboa, exigindo a libertação dos detidos e o fim do cerco a Gaza. Em Itália, a situação levou à convocatória de uma greve geral de 24 horas que paralisou transportes e serviços públicos, com os sindicatos a acusarem o governo italiano de ter "abandonado trabalhadores italianos em águas internacionais". A presença de figuras políticas e públicas europeias a bordo, como a líder do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, parlamentares italianos e a ativista sueca Greta Thunberg, amplificou a resposta diplomática.
O governo português pediu a Israel que se abstivesse de usar violência e assegurou apoio consular, tal como a Suécia, que exigiu que as necessidades médicas dos seus cidadãos detidos fossem atendidas. O governo de Espanha foi mais longe, convocando a encarregada de negócios israelita em Madrid e pedindo à Comissão Europeia que tomasse uma posição "a favor" dos cidadãos europeus detidos, sublinhando que estes exerciam o direito de "passagem inocente".














