No entanto, a Hungria tem vetado a abertura formal dos capítulos de negociação com a Ucrânia.
Viktor Orbán reiterou a sua oposição, afirmando que “quem tentar fazer-me mudar de opinião não estará a fazer amigos” e descrevendo a UE como um bloco em “desintegração”.
Esta posição força Bruxelas a explorar alternativas para contornar o veto, como a alteração das regras de votação para maioria qualificada, uma medida que, por sua vez, também necessitaria de unanimidade.
Nos Balcãs Ocidentais, o progresso é desigual.
Enquanto Montenegro e Albânia são vistos como os candidatos mais avançados, com perspetivas de adesão por volta de 2030, a Sérvia perdeu impulso devido à crescente influência russa e ao impasse com o Kosovo.
A Macedónia do Norte enfrenta o bloqueio da Bulgária por questões bilaterais.
A frustração é crescente na região, com analistas a alertarem que, sem metas concretas, “nenhum país dos Balcãs Ocidentais entrará na UE nesta década”.
A autarcas europeus, reunidos em Timisoara, apelaram a que as cidades tenham um papel central no processo de alargamento, defendendo um diálogo estruturado e financiamento direto para garantir que os benefícios da integração cheguem aos cidadãos.














