Nas últimas semanas, foram registadas violações do espaço aéreo por caças MiG na Estónia e sobrevoos de drones em locais críticos na Bélgica, Polónia, Roménia, Dinamarca e Alemanha.
Estes incidentes, que levaram ao encerramento temporário de aeroportos como o de Munique e Copenhaga, são vistos não como atos isolados, mas como parte de “uma campanha coerente e crescente para perturbar os nossos cidadãos, testar a nossa determinação, dividir a nossa União e enfraquecer o nosso apoio à Ucrânia”.
Numa intervenção no Parlamento Europeu, von der Leyen foi clara: “Algo novo e perigoso está a acontecer nos nossos céus”.
Como resposta, a UE está a preparar medidas, incluindo a criação de um “muro de drones” no flanco leste, um sistema de defesa aérea para detetar e neutralizar estas aeronaves.
A Alemanha também anunciou alterações legislativas para permitir que a polícia abata drones considerados uma ameaça.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apoiou a iniciativa, propondo um sistema que proteja toda a Europa e oferecendo a experiência do seu país.
Por seu lado, o Kremlin, através do seu porta-voz Dmitry Peskov, negou qualquer envolvimento, classificando as acusações como infundadas e criticando a Polónia por não aceitar dialogar diretamente sobre o assunto.
O chanceler alemão, Friedrich Merz, no entanto, afirmou suspeitar que a Rússia está “por trás” da maioria destes incidentes, considerando-os “tentativas de desestabilização”.














