A medida, apresentada pelo anterior governo social-democrata, pretendia atrair mais trabalhadores qualificados, mas foi revertida pela atual coligação de centro-direita liderada por Friedrich Merz.
O projeto de lei propunha reduzir o período de residência necessário para solicitar a naturalização de cinco para três anos para pessoas que demonstrassem uma “integração particularmente bem-sucedida”. No entanto, o atual governo, que assumiu o poder em maio, prometeu reverter a proposta como parte de uma estratégia de combate à imigração ilegal e para conter a crescente popularidade do partido de extrema-direita AfD. O ministro do Interior, Alexander Dobrindt, afirmou que o governo pretendia enviar um “sinal claro”, defendendo que “o passaporte alemão será emitido em reconhecimento da integração bem-sucedida e não como um incentivo à imigração ilegal”.
A proposta foi rejeitada por 450 votos contra 134, com o apoio dos sociais-democratas (SPD), agora parceiros minoritários na coligação, que justificaram a sua posição argumentando que o processo acelerado de naturalização é raramente utilizado.
Apesar desta rejeição, o novo governo manteve alguns elementos da agenda de imigração anterior, como a redução do prazo geral para a naturalização de oito para cinco anos e a autorização da dupla cidadania na maioria dos casos.













