O objetivo é testar e garantir a fiabilidade, segurança e eficácia da capacidade de dissuasão nuclear da NATO. O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, afirmou que o exercício “envia um sinal claro a qualquer adversário em potencial de que iremos e podemos proteger e defender todos os aliados contra todas as ameaças”.

A realização destas manobras anuais assume particular relevância no atual contexto geopolítico, marcado pela invasão da Ucrânia pela Rússia e pela retórica nuclear de Moscovo.

O exercício decorre também numa altura em que se verificam várias incursões de drones russos no espaço aéreo da NATO, o que aumenta a sensibilidade em torno de demonstrações de capacidade militar. Jim Stokes, responsável pela política nuclear da Aliança, frisou que o exercício não é dirigido a nenhum país em particular nem está ligado a eventos específicos, reforçando o seu caráter defensivo e de rotina.