A iniciativa visa combater o discurso de ódio, tanto online como offline, e erradicar as chamadas "práticas de conversão" em todos os Estados-membros. Com o objetivo de garantir que "qualquer pessoa na União Europeia se sinta segura e livre para amar quem quiser e sendo como é", a estratégia propõe a criação de um "'hub' para recolher informações sobre discurso de ódio ilegal online".
Esta plataforma centralizará o monitoramento e permitirá uma resposta mais coordenada contra a disseminação de conteúdos discriminatórios.
Um dos pilares da estratégia é o apoio aos Estados-membros para "acabar com as práticas de conversão". Estas atividades, que pretendem alterar a orientação sexual ou a identidade de género de uma pessoa através de métodos não científicos, serão alvo de ações concertadas para a sua proibição em todo o bloco, respondendo também a uma iniciativa de cidadãos europeus nesse sentido.
Além da dimensão dos direitos humanos, a Comissão Europeia sublinha o impacto económico da discriminação.
Segundo Bruxelas, a UE perde anualmente até 89 milhões de euros em PIB devido a barreiras à contratação e outras formas de discriminação baseadas na orientação sexual e identidade de género.
Para mitigar este problema, será criado um código para promover a contratação inclusiva de pessoas LGBTQIA+.














