Num discurso no Parlamento Europeu, von der Leyen descreveu um "padrão preocupante de ameaças crescentes", afirmando que "algo novo e perigoso está a acontecer nos nossos céus".
Mencionou incidentes recentes na Estónia, Bélgica, Polónia, Roménia, Dinamarca e Alemanha, classificando-os como uma "campanha coerente e crescente" para desestabilizar a UE e enfraquecer o apoio à Ucrânia.
"É hora de chamar as coisas pelos seus nomes: trata-se de uma guerra híbrida", frisou, defendendo que "cada centímetro quadrado do nosso território deve ser protegido".
A resposta da UE está a tomar forma com a proposta de um sistema de defesa aérea para detetar, seguir e neutralizar drones hostis, começando no flanco leste.
Esta iniciativa, que será discutida na próxima cimeira do Conselho Europeu, visa criar um sistema antidrone acessível e eficiente. Apoiando esta necessidade, o Banco Europeu de Investimento (BEI), através da sua presidente Nadia Calviño, manifestou a António Costa, presidente do Conselho Europeu, a disponibilidade para apoiar o financiamento de infraestruturas contra drones.
Em paralelo, a Alemanha já avança com legislação para permitir que a sua polícia federal possa intercetar e abater drones que representem uma ameaça, demonstrando uma prontidão nacional para agir.














