A manobra, que decorre durante duas semanas, é liderada pelos Países Baixos e envolve 71 aeronaves militares de 14 países da aliança.

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, afirmou que o exercício “envia um sinal claro a qualquer adversário em potencial de que iremos e podemos proteger e defender todos os aliados contra todas as ameaças”.

As operações decorrem a partir de bases nos Países Baixos, Bélgica, Reino Unido e Dinamarca, e sobre o Mar do Norte.

É crucial notar que, embora o 'Steadfast Noon' simule cenários de utilização de armas nucleares, não envolve o uso de armamento real. O exercício é descrito como uma atividade de rotina, não dirigida a nenhum país específico e não ligada a eventos atuais concretos, segundo o responsável pela política nuclear da Aliança, Jim Stokes. No entanto, a sua realização ganha particular relevância no contexto da invasão russa da Ucrânia e da retórica nuclear por parte de Moscovo. O coronel norte-americano Daniel Bunch, que lidera as operações nucleares da NATO, reconheceu que a aliança está a acompanhar de perto as incursões mais frequentes de drones russos no espaço aéreo da NATO, embora tenha sublinhado que os drones não constituem uma ameaça nova para a organização. O exercício visa garantir que a dissuasão nuclear da aliança permaneça “o mais fiável, segura e eficaz possível”.