Presidida por António Costa, a reunião visa tomar decisões sobre a utilização de ativos russos congelados e o desenvolvimento de uma "muralha de drones". De acordo com a carta enviada por António Costa, Presidente do Conselho Europeu, aos chefes de Estado e de Governo, um dos principais tópicos será a estabilização do apoio financeiro à Ucrânia a longo prazo. A discussão centrar-se-á na controversa proposta de utilizar os lucros dos ativos russos imobilizados na UE para financiar o esforço de guerra e a reconstrução ucraniana, uma ideia que enfrenta reservas legais por parte de alguns Estados-membros, como a Bélgica.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, intervirá no início da cimeira. Outro ponto central da agenda é o reforço da defesa europeia.

Os líderes deverão dar "luz verde" à construção de um "muro de drones", um sistema de deteção e neutralização de aeronaves não tripuladas, especialmente no flanco leste, em resposta às recentes incursões russas.

A cimeira abordará também, pela primeira vez de forma aprofundada, a crise da habitação que afeta toda a UE.

O objetivo é delinear um "Plano Europeu para Habitação Acessível", coordenando os esforços nacionais e regionais.

A agenda inclui ainda o reforço da competitividade, as transições digital e ecológica, e um debate sobre o Médio Oriente, focado agora em como sustentar o cessar-fogo em Gaza e no papel da UE na reconstrução do território.