O "muro de drones", que deverá estar operacional até ao final de 2027, será um sistema integrado para detetar, rastrear e neutralizar aeronaves não tripuladas hostis.

Conforme salientou a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, "as ameaças recentes mostraram que a Europa está em risco.

Temos de proteger cada cidadão e cada centímetro quadrado do nosso território".

O plano apela aos Estados-membros para que formem "coligações de capacidades" para colmatar lacunas críticas através de aquisições conjuntas, estabelecendo metas ambiciosas: até 2027, pelo menos 40% das compras de defesa devem ser realizadas em conjunto, e até 2030, 60% dos orçamentos de aquisição devem ser aplicados em fornecedores europeus ou ucranianos. Outra prioridade é a criação de uma "zona de mobilidade militar" à escala da UE até 2027 para facilitar o transporte rápido de tropas e equipamento. Apesar da ambição, o plano não apresenta novas fontes de financiamento, reiterando apenas a intenção de aumentar o orçamento de defesa para 131 mil milhões de euros no próximo quadro financeiro plurianual e mobilizar até 800 mil milhões de euros no total, incluindo investimentos privados e nacionais.