O sistema aplica-se a estadias de até 90 dias num período de 180 dias e foi concebido para agilizar os controlos fronteiriços, ao mesmo tempo que reforça a segurança.

Uma das suas principais funções é identificar automaticamente quem excede o período de permanência autorizado, permitindo uma gestão mais precisa dos fluxos migratórios.

Segundo um comunicado do Sistema de Segurança Interna (SSI) de Portugal, o novo sistema "representa um avanço na segurança, eficiência do controlo fronteiriço e gestão automatizada das entradas e saídas no espaço Schengen". A informação recolhida é partilhada em tempo real entre as autoridades dos países Schengen através de uma base de dados centralizada e interoperável com outros sistemas de segurança da UE, como o Sistema de Informação Schengen (SIS II) e o Sistema de Informação sobre Vistos (VIS). A implementação será gradual, com um período de transição de cerca de seis meses para permitir que autoridades, transportadoras e viajantes se adaptem aos novos procedimentos. A Comissão Europeia descreveu o arranque como "um sucesso", com mais de 100 mil registos nos primeiros dois dias.