Durante as visitas à Albânia, Montenegro e Sérvia, von der Leyen sublinhou que a adesão está ao alcance, mas instou os países candidatos a acelerarem as reformas em áreas cruciais como o Estado de direito. Em Montenegro, von der Leyen afirmou que, se o país mantiver o ritmo atual, "o objetivo de aderir à nossa União estará verdadeiramente ao seu alcance", apelando a que se avance "a toda a velocidade com as reformas em matéria de Estado de direito e transparência nos contratos públicos". Na Sérvia, o tom foi semelhante, com a líder do executivo comunitário a pedir "progressos no que respeita ao Estado de direito, ao quadro eleitoral e à liberdade dos meios de comunicação social".
Além disso, pressionou Belgrado para um "maior alinhamento" com a política externa da UE, nomeadamente no que diz respeito às sanções contra a Rússia. A visita ocorre num momento em que os países dos Balcãs Ocidentais expressam frustração com a lentidão do processo de adesão, especialmente quando comparado com o rápido avanço das candidaturas da Ucrânia e da Moldávia.
Esta perceção alimenta o ceticismo em relação à UE e fortalece a influência de atores externos como a Rússia e a China na região.
Em resposta, autarcas europeus reunidos em Timisoara, Roménia, adotaram uma declaração que apela a um papel central para as cidades no processo de alargamento, defendendo que o futuro da Ucrânia, Moldávia e Balcãs Ocidentais "está na família europeia".













