Le Pen recorreu da sentença, mas o Conselho de Estado indeferiu o seu pedido para suspender a inelegibilidade enquanto o recurso não é julgado, argumentando que tal "excede as competências do primeiro-ministro".

O caso teve origem num alerta do Parlamento Europeu em 2015 sobre a possível utilização fraudulenta de fundos. Além deste processo, a Procuradoria Europeia abriu em julho uma nova investigação ao partido de Le Pen e aos seus aliados de extrema-direita em Bruxelas por suspeitas de "gastos indevidos" de mais de 4,3 milhões de euros entre 2019 e 2024. A decisão judicial, embora não definitiva, já levou à destituição de Le Pen do seu cargo de conselheira departamental, embora mantenha o mandato de deputada na Assembleia Nacional.