Paralelamente, a família política socialista tomou uma medida drástica ao expulsar o partido Smer, do primeiro-ministro eslovaco Robert Fico, devido à sua aliança governamental com a extrema-direita e posições eurocéticas. O congresso do PES contou com a presença de figuras proeminentes, como o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, que defendeu a criação de um salário mínimo comum em toda a UE como resposta às desigualdades e ao avanço da extrema-direita.
O secretário-geral do PS português, José Luís Carneiro, também alertou para o "risco crescente" do populismo, defendendo que a social-democracia deve responder com "soluções concretas". O evento culminou com a reeleição do sueco Stefan Löfven como presidente do PES.
No entanto, a ação mais marcante da semana para os socialistas europeus ocorreu no Parlamento Europeu, onde o grupo dos Socialistas e Democratas (S&D) formalizou a expulsão do partido Smer, de Robert Fico.
A decisão foi justificada pela formação de um governo de coligação na Eslováquia com partidos de extrema-direita e pelas suas posições consideradas anti-ucranianas e eurocéticas.
Esta medida, amplamente esperada após a suspensão do partido em 2023, representa uma demarcação clara da família socialista europeia em relação a alianças com a extrema-direita e a políticas que contrariam os valores fundamentais e o consenso da UE, especialmente no que diz respeito ao apoio à Ucrânia.













