Este desenvolvimento coloca a estratégia migratória da UE sob um intenso escrutínio legal.

Paralelamente, a Itália renovou o seu controverso acordo com a Líbia, que prevê apoio financeiro e técnico à guarda costeira líbia para intercetar barcos de migrantes.

Esta política, apoiada pela UE, continua a ser duramente criticada por organizações humanitárias devido aos documentados abusos e maus-tratos sofridos pelos migrantes devolvidos à Líbia.

Em contraste com estas medidas de contenção, a UE procura também reforçar a sua diplomacia com os vizinhos do sul. A realização da primeira cimeira UE-Egito e a proposta de um novo "Pacto para o Mediterrâneo" visam aprofundar a cooperação em áreas como a economia, a segurança e a gestão de migrações, numa abordagem de parceria a longo prazo.