A proposta surge na semana em que os relógios na Europa devem atrasar uma hora para o horário de inverno. Através das redes sociais, Sánchez argumentou que a mudança de horário "já não faz sentido", afirmando que a maioria dos cidadãos se opõe à prática e que a ciência indica que esta já não representa uma economia de energia, para além de perturbar os ritmos biológicos da população. A iniciativa espanhola visa dar um novo impulso a uma questão que está bloqueada no Conselho da UE.
Em março de 2019, o Parlamento Europeu votou a favor do fim da prática de acertar os relógios na primavera e no outono, estabelecendo 2021 como o prazo para a abolição.
No entanto, os Estados-Membros não conseguiram chegar a um consenso sobre a matéria, e o Conselho nunca adotou uma posição comum. O debate deverá ser retomado no Parlamento Europeu, onde os eurodeputados pretendem questionar a Comissão e a Presidência do Conselho sobre os obstáculos que impedem o avanço do processo legislativo.
O governo português, por sua vez, ainda não tomou uma posição oficial, mas indicou que "entende os argumentos de Madrid".














