O Tribunal Penal de Paris considerou provado que Sarkozy permitiu que pessoas do seu círculo próximo solicitassem apoio financeiro a Tripoli.

Apesar de ter recorrido da sentença, o tribunal emitiu uma ordem de prisão "com execução provisória", justificada pela "gravidade excecional dos atos" cometidos.

À chegada à prisão, Sarkozy, de 70 anos, declarou que "a verdade vai triunfar", mantendo a sua inocência.

Por razões de segurança, foi colocado numa ala especial de confinamento solitário, em uma cela de nove metros quadrados, para evitar contacto com outros reclusos.

O caso dividiu a opinião pública francesa, com uma sondagem a indicar que 61% dos franceses consideraram a detenção "justa". Antes de se entregar, Sarkozy reuniu-se com o atual presidente, Emmanuel Macron, que descreveu o encontro como sendo de "caráter pessoal", mas sublinhou que o gesto "não interfere com a independência da justiça francesa".