A Comissão Europeia reagiu, prometendo defender Espanha, o que evidencia as crescentes tensões transatlânticas sobre a partilha de encargos na Aliança.
A controvérsia surgiu após a última cimeira da NATO, onde os aliados concordaram em aumentar gradualmente o investimento em defesa para 5% do PIB até 2035.
O governo espanhol, liderado por Pedro Sánchez, considerou a meta "irracional" e informou a Aliança que limitaria os seus gastos a 2,1% do PIB.
Em resposta, Trump classificou a posição de Espanha como "incrivelmente desrespeitosa" e afirmou que o país "deve ser castigado por isso".
O governo espanhol desvalorizou as ameaças, sublinhando que Espanha é um "parceiro fiável" da NATO e que os acordos comerciais são negociados com a União Europeia no seu todo, não bilateralmente.
O ministro José Manuel Albares lembrou a contribuição espanhola com milhares de militares em missões da Aliança.
A tensão foi reforçada pelo embaixador dos EUA junto da NATO, Matthew Whitaker, que declarou que "não há exceções" para os objetivos de investimento e que o mundo é "demasiado perigoso para se dar por garantida a segurança".
A promessa de Bruxelas de apoiar Espanha demonstra a solidariedade do bloco e o seu papel como entidade comercial unificada face a pressões unilaterais.














