O encontro sublinhou a crescente coordenação deste grupo regional em matérias de política externa e económica.

A cimeira, que marcou a estreia do primeiro-ministro português Luís Montenegro, debateu as "condições intoleráveis" na Faixa de Gaza após o acordo de cessar-fogo mediado pelos EUA. Uma das principais conclusões foi um apelo conjunto para o "desbloqueio imediato de toda a ajuda humanitária para Gaza", conforme anunciado pelo primeiro-ministro esloveno, Robert Golob.

A presença do rei Abdullah II da Jordânia como convidado especial reforçou o foco no Médio Oriente, resultando numa declaração conjunta sobre a região.

O ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Antonio Tajani, destacou a reconciliação pós-Segunda Guerra Mundial entre Itália, Eslovénia e Croácia como um exemplo de que "quando se quer a paz, é possível alcançá-la", aplicando essa lição ao conflito israelo-palestiniano.

Para além da política externa, os líderes abordaram desafios internos do bloco, como a competitividade, a transição energética, as migrações e o próximo Quadro Financeiro Plurianual, antecipando os debates do Conselho Europeu agendado para Bruxelas.