O Comissário Europeu da Energia, Dan Jørgensen, saudou a decisão como um passo fundamental para a UE "conquistar a sua independência energética", afirmando que "durante demasiado tempo, permitimos que Putin usasse a energia como arma contra nós".

Embora a medida tenha sido aprovada por maioria qualificada, enfrenta a resistência de países como a Hungria e a Eslováquia, cujas economias são mais dependentes da energia russa.

A legislação prevê isenções para estes países sem litoral para garantir a segurança do seu abastecimento.

O Parlamento Europeu defende uma abordagem ainda mais ambiciosa, propondo o fim das importações de GNL russo já em 2026. Portugal encontra-se entre os oito Estados-membros que terão de encontrar alternativas, embora a sua dependência do GNL russo seja relativamente pequena, tendo caído de 15% em 2021 para cerca de 5% em 2024.