Antes de se entregar, Sarkozy reafirmou a sua inocência, declarando que "a verdade vai triunfar" e descrevendo a situação como uma "humilhação" para França, impulsionada por "vingança".

O caso gerou uma forte divisão na opinião pública francesa.

Por razões de segurança, Sarkozy foi colocado numa ala especial da prisão, com proteção de dois agentes, uma medida justificada pelo ministro da Administração Interna, Laurent Nuñez, "devido ao seu estatuto e às ameaças contra ele".

A sua defesa apresentou imediatamente um pedido de libertação, que o tribunal terá de analisar.

Este acontecimento sem precedentes na história política moderna da UE estabelece um marco significativo na luta contra a corrupção e o abuso de poder.