O comunicado, assinado por líderes da chamada "Coligação dos Dispostos", incluindo os de Alemanha, França, Reino Unido, Itália e as instituições da UE, afirma: "Continuamos comprometidos com o princípio de que as fronteiras internacionais não devem ser alteradas pela força".

Esta declaração surge após uma reunião tensa em Washington, onde Trump terá pressionado Zelensky a considerar a cedência da região do Donbass.

A proposta europeia e ucraniana, que está a ser desenvolvida num plano de 12 pontos, prevê um cessar-fogo ao longo das linhas de contacto atuais, seguido de negociações sobre a governação dos territórios ocupados, mas sem o seu reconhecimento legal como parte da Rússia. O plano incluiria também garantias de segurança para a Ucrânia, um caminho rápido para a adesão à UE, fundos para a reconstrução e o regresso de crianças deportadas. As sanções contra a Rússia seriam levantadas gradualmente, condicionadas à sua contribuição para a reconstrução.

Esta abordagem procura alinhar-se com a iniciativa de Trump para parar os combates, mas reforça a soberania ucraniana como um princípio não negociável.