A medida representa um desafio para países como a Hungria e a Eslováquia, que continuam fortemente dependentes da energia russa e têm resistido à pressão de Bruxelas.

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, chegou a afirmar que o seu governo está a "trabalhar em formas de contornar" as sanções impostas às petrolíferas russas, defendendo o direito do seu país de comprar energia a preços mais baixos. A Eslováquia, por sua vez, ameaçou vetar o 19.º pacote de sanções, mas acabou por dar "luz verde" após obter garantias de que Bruxelas tomaria medidas para reduzir os preços da energia na Europa.

Apesar da redução significativa desde 2022, o gás russo ainda representa cerca de 13% das importações da UE.