Este apoio é particularmente forte entre os jovens, com 67% dos inquiridos entre os 15 e os 24 anos a favor da expansão do bloco.

O debate sobre o futuro do continente inclui a potencial adesão de países como a Ucrânia, a Moldávia e as nações dos Balcãs Ocidentais, como a Sérvia.

A opinião pública vê benefícios significativos no alargamento: 37% acreditam que reforçará a influência da UE no mundo e trará vantagens económicas através do fortalecimento do mercado interno. No entanto, persistem preocupações, com 40% dos inquiridos a temerem o risco de imigração descontrolada e 39% um aumento da corrupção e do crime.

Para mitigar estes riscos, os cidadãos europeus defendem a necessidade de os países candidatos implementarem reformas robustas, especialmente no que diz respeito ao Estado de direito e ao combate à corrupção.

A candidatura da Sérvia, por exemplo, continua a enfrentar obstáculos relacionados com a situação do Kosovo e a falta de apoio da opinião pública interna.

Na Moldávia, analistas como Marta Mucznik defendem que a UE deve ter um "roteiro para a reintegração da Transnístria" e não se concentrar apenas nas elites pró-europeias.

Corina Stratulat, do European Policy Centre, sublinha a importância de os líderes políticos aproveitarem a onda de apoio público para agirem de forma "mais ambiciosa", preparando a UE para integrar novos membros.

A Cimeira do Alargamento, organizada pela Euronews em Bruxelas, reunirá líderes para debater estes desafios e oportunidades.