Zelensky afirmou que o plano que será debatido "servirá como base para as medidas diplomáticas subsequentes".
A proposta alinha-se com a posição dos Estados Unidos e de vários líderes europeus, que defendem a interrupção das hostilidades como primeiro passo.
O presidente ucraniano considera que um cessar-fogo com "garantias de segurança sólidas" para a Ucrânia tornaria "muito difícil para a Rússia retomar a agressão".
Esta abordagem representa uma evolução na posição de Kiev, que anteriormente exigia a retirada total das tropas russas de todo o seu território. O ministro dos Negócios Estrangeiros dos Países Baixos, David van Weel, manifestou apoio, sublinhando que "só a Ucrânia poderá decidir que tipo de acordo de paz é aceitável". O presidente do Conselho Europeu, António Costa, negou a existência de uma "fadiga europeia" em relação ao conflito, garantindo que "há a vontade de continuar a ajudar a Ucrânia".
A Rússia, por sua vez, rejeitou até agora qualquer cessar-fogo prolongado e mantém as suas exigências de cedência territorial por parte da Ucrânia, condições consideradas inaceitáveis por Kiev e pelos seus aliados.
A iniciativa diplomática europeia surge num momento de intensificação da pressão sobre Moscovo, com a aprovação de novos pacotes de sanções tanto pela UE como pelos EUA.












