No entanto, o processo enfrenta obstáculos significativos, incluindo a necessidade de reformas internas na UE e o risco de "fuga de cérebros" nos países candidatos.

O mais recente Eurobarómetro revela um forte apoio ao alargamento, especialmente entre os jovens (67% na faixa etária dos 15 aos 24 anos).

Países como a Suécia (79%) e a Dinamarca (75%) lideram o entusiasmo, enquanto França e Áustria (ambas com 43%) se mostram mais céticas.

Os cidadãos veem o alargamento como uma forma de reforçar a influência da UE no mundo e fortalecer a economia, mas expressam preocupações com a imigração, corrupção e os custos para os contribuintes. Para avançar, 44% dos inquiridos exigem que os países candidatos garantam o Estado de direito e o combate à corrupção.

Contudo, o processo não depende apenas da preparação dos candidatos.

Artigos destacam a necessidade de “reformas profundas” na própria UE para que esta possa acolher novos membros, uma posição defendida pelo ministro de Estado dos Assuntos Europeus da Alemanha. Outro desafio apontado é o risco de uma “fuga de cérebros” nos Balcãs Ocidentais, onde trabalhadores qualificados poderão migrar para outras partes da UE em busca de melhores oportunidades. A complexidade do processo é ainda evidenciada pelas posições divergentes de Estados-membros, como a Hungria, que apoia a adesão dos Balcãs Ocidentais, mas ameaça vetar a da Ucrânia.