A estratégia inovadora combina segurança nacional com objetivos ambientais alinhados com a regulamentação da União Europeia.
Um grupo de trabalho, composto por responsáveis dos ministérios da Defesa e do Ambiente, foi criado para estudar como a recuperação da natureza pode criar soluções de segurança. As opções em análise incluem a restauração de pântanos que foram drenados para agricultura e a prática de deixar árvores caídas para criar obstáculos naturais que impeçam o movimento de tropas e tanques inimigos. O ministro da Defesa, Antti Hakkanen, afirmou que “a Finlândia sempre soube tirar partido dos pântanos, das massas de água e de outras características geográficas para organizar a sua defesa”.
Sublinhou ainda que o projeto permitirá tomar “medidas concretas para combinar a segurança com objetivos ambientais”.
Esta abordagem está alinhada com os objetivos do Regulamento da UE relativo ao restauro da natureza e contribui para travar a perda de biodiversidade e combater o aquecimento global, uma vez que os pântanos são eficazes na captura de dióxido de carbono.
A tática de inundar terrenos para fins defensivos foi utilizada pelas forças ucranianas e está a ser considerada por outros países fronteiriços com a Rússia e a Bielorrússia, como a Estónia.
A Finlândia, que partilha uma fronteira de 1.340 quilómetros com a Rússia, está também a construir uma vedação metálica em secções estratégicas da sua fronteira.













