O governo belga tem bloqueado a proposta, citando riscos legais e financeiros significativos, incluindo potenciais processos judiciais por parte de Moscovo e um impacto negativo na sua reputação como centro financeiro seguro.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, reforçou esta preocupação, afirmando que a UE parece "disposta a tomar decisões precipitadas" que lhe podem causar "muitos problemas".
Como alternativa, foi sugerida a emissão de nova dívida conjunta da UE (eurobonds), mas esta opção foi firmemente rejeitada por países como a Dinamarca, Finlândia, Suécia, Alemanha e Países Baixos.
A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, foi categórica: “Para mim, não há alternativa ao empréstimo de reparação”.
A Comissão Europeia está agora pressionada a apresentar uma solução viável antes do Conselho Europeu de dezembro.
A urgência é acentuada pela previsão de que a Ucrânia poderá enfrentar uma crise de financiamento já em março e pelo apelo do Presidente Zelensky por apoio financeiro contínuo por mais "dois ou três anos".













