Referindo-se ao pacote de defesa de 800 mil milhões de euros proposto pela Comissão Europeia, questionou: "O que é que isso significa, não agora, mas talvez daqui a cinco ou dez anos, com países altamente militarizados e um retrocesso muito forte nas democracias?".
Para o secretário-geral, "não há segurança, não há estabilidade e segurança possíveis" sem um reforço democrático paralelo.
O pacto proposto visa desenvolver instrumentos para combater a desinformação e as interferências externas, como as atribuídas à Rússia em atos eleitorais. Berset anunciou a intenção de desenvolver "uma nova convenção sobre desinformação e interferências estrangeiras", considerando a tarefa urgente, especialmente para países como a Moldova.
O objetivo é adaptar as defesas democráticas à realidade atual, que "não é a que existia há 20 ou 25 anos", e garantir que as escolhas políticas "são realmente o que as pessoas querem".
A iniciativa visa também promover a literacia mediática e a educação como pilares da resiliência democrática.













