A UE observa os acontecimentos, sublinhando que valores como a responsabilização e a democracia são essenciais para a integração europeia.
Milhares de pessoas manifestaram-se em Novi Sad para assinalar o primeiro aniversário do desabamento da cobertura da estação ferroviária, que causou 16 mortes a 1 de novembro de 2024. O desastre desencadeou um movimento nacional de protesto, liderado por estudantes, que exige responsabilização e denuncia a corrupção e o autoritarismo do governo de Vucic. Os manifestantes acreditam que a tragédia resultou do uso de materiais de má qualidade devido à "corrupção desenfreada e ao nepotismo nos projetos de infraestruturas estatais com a China".
O Presidente Vucic reprimiu as manifestações, mas recentemente pediu desculpa aos estudantes, apelando ao diálogo.
No entanto, as autoridades cancelaram a circulação de comboios no dia do protesto, dificultando a chegada de manifestantes a Novi Sad. Este cenário de tensão interna reflete-se no processo de adesão à UE.
A Comissária da UE para o Alargamento, Marta Kos, afirmou que a tragédia "está a mudar a Sérvia", levando as massas a exigir "responsabilização, liberdade de expressão e democracia inclusiva", acrescentando que "são esses os valores que devem levar a Sérvia à UE". O processo de adesão está paralisado enquanto Vucic cultiva relações próximas com a Rússia e a China, ao mesmo tempo que reprime as liberdades democráticas no país.













