Washington nega que a medida signifique uma retirada ou um menor compromisso com a defesa coletiva.
O governo norte-americano confirmou a redistribuição de uma brigada do exército, o que implicará uma redução de cerca de 1.700 para 900 militares na Roménia, apesar de prosseguir o conflito na vizinha Ucrânia. O exército dos EUA para a Europa e África clarificou que "não se trata de uma retirada norte-americana da Europa, nem de um sinal de redução do compromisso com a NATO e com o artigo 5". O comunicado acrescenta que a medida é "um sinal positivo de maior capacidade e responsabilidade europeia", em resposta ao apelo do Presidente Trump para que os aliados assumam a "responsabilidade primária pela defesa convencional da Europa". Em resposta direta, a ministra da Defesa francesa, Catherine Vautrin, assegurou ao seu homólogo romeno que a França manterá e reforçará a sua presença militar no país, descrevendo os 1.500 soldados franceses aí destacados como "um pilar de estabilidade e de confiança".
A França lidera também a Iniciativa Europeia de Aquisição Conjunta, através da qual a Roménia irá adquirir mísseis terra-ar Mistral 3.
A NATO minimizou a decisão, afirmando que "não é incomum" o Pentágono fazer ajustes e que o contingente dos EUA na Europa permanecerá maior do que antes de 2022.













