A iniciativa diplomática visa estabelecer um cessar-fogo duradouro como base para futuras negociações de paz.

Zelensky confirmou que as reuniões para debater as "particularidades deste plano" ocorreriam entre sexta-feira e sábado, sublinhando que o documento "servirá como base para as medidas diplomáticas subsequentes". O chefe de Estado ucraniano reiterou que o principal objetivo é alcançar um cessar-fogo, pois acredita que "será muito difícil para a Rússia retomar a agressão se existirem garantias de segurança sólidas" para a Ucrânia. Esta movimentação surge após uma declaração conjunta assinada por Zelensky e uma dezena de líderes da UE, que reiterou o apoio europeu a um cessar-fogo imediato e a negociações baseadas na linha de contacto atual. Durante um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros dos Países Baixos, David van Weel, este último elogiou a "resistência e a determinação" da Ucrânia e frisou que "só a Ucrânia poderá decidir que tipo de acordo de paz é aceitável".

O plano diplomático avança num contexto em que a Rússia rejeita qualquer cessar-fogo prolongado e exige que a Ucrânia reconheça a soberania russa sobre os territórios ocupados, condições consideradas "inaceitáveis" por Kiev e pelos seus parceiros europeus.