Numa carta enviada à presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, os líderes das bancadas do Partido Popular Europeu, Socialistas e Democratas, Renovar a Europa e Verdes afirmaram que "não podem aceitar esta proposta como base para iniciar negociações".
A proposta da Comissão, avaliada em dois biliões de euros, introduzia um modelo semelhante aos Planos de Recuperação e Resiliência, com um plano nacional por Estado-membro para gerir fundos de investimento e reformas, incluindo os da coesão e agricultura.
Os eurodeputados opõem-se a esta abordagem por considerarem que leva a "decisões nacionais centralizadas" e a uma "redução substancial" das verbas para áreas cruciais.
A maioria parlamentar exige que a agricultura e a coesão se mantenham como políticas autónomas e com "responsabilidade orçamental adequada".
Além disso, reivindicam um papel mais ativo para o Parlamento Europeu na "aprovação e modificação dos planos dos Estados-membros".
A proposta inicial da Comissão previa que Portugal recebesse 33,5 mil milhões de euros no âmbito do seu plano de parceria nacional. A rejeição por parte do Parlamento força agora a Comissão a apresentar uma nova proposta antes que as negociações possam prosseguir.












