No entanto, o apoio é acompanhado por preocupações significativas relacionadas com a imigração, corrupção e os custos financeiros do processo.
O apoio ao alargamento é mais forte em países como a Suécia (79%), Dinamarca (75%) e Lituânia (74%), enquanto a Áustria, Chéquia e França (todos com 43%) se mostram mais céticos.
O entusiasmo é particularmente notável entre os jovens, com 67% dos europeus entre os 15 e os 24 anos a favor da expansão. Os benefícios percebidos incluem o reforço da influência da UE no mundo (37%) e o fortalecimento do mercado interno (37%). Contudo, as preocupações são igualmente expressivas: 40% dos inquiridos temem um aumento da imigração descontrolada, 39% receiam mais corrupção e crime, e 37% apontam para os custos que o processo poderá acarretar para os contribuintes. Para mitigar estes riscos, 44% dos cidadãos defendem que a prioridade deve ser garantir o Estado de direito e o combate à corrupção nos países candidatos. Corina Stratulat, do European Policy Centre, destaca a importância de os líderes políticos aproveitarem este apoio público para avançar com o processo de forma ambiciosa, mas também para preparar a UE internamente para a integração de novos membros. O tema será central na Cimeira do Alargamento, organizada pela Euronews, que reunirá líderes de Estados-membros e países candidatos.











