O evento, focado na Ucrânia, Moldávia e Balcãs Ocidentais, sublinha a nova prioridade estratégica de "reunificação da Europa". A Cimeira do Alargamento, uma iniciativa da Euronews, proporcionou uma plataforma de alto nível para discutir o futuro da integração europeia, contando com a participação de figuras como o Presidente do Conselho Europeu, António Costa, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e os líderes da Moldávia, Sérvia e dos Balcãs Ocidentais. A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, tem enquadrado este processo como uma "reunificação da Europa", refletindo a urgência geopolítica impulsionada pela invasão russa da Ucrânia.
A candidatura ucraniana, apresentada apenas quatro dias após o início da guerra, alcançou o estatuto de país candidato em tempo recorde, um contraste acentuado com a longa espera dos países dos Balcãs Ocidentais.
A Moldávia segue um percurso semelhante ao de Kiev, com a perspetiva de concluir as negociações até 2027.
Nos Balcãs, o caminho tem sido mais lento, com a Sérvia a negociar desde 2014 e a Macedónia do Norte desde 2004, enfrentando obstáculos como disputas históricas e um apoio público decrescente.
A cimeira coincidiu com a preparação do pacote de alargamento da Comissão para 2025, que avaliará o progresso dos candidatos.
O apoio público ao alargamento na UE situa-se nos 56%, segundo o Eurobarómetro, sendo mais expressivo entre os jovens.













