Esta decisão assinala uma reaproximação pragmática no campo da defesa, reconhecendo o papel estratégico da Turquia na NATO.

Contudo, no plano político, as barreiras persistem.

Merz sublinhou que, embora queira "preparar o terreno para a adesão da Turquia à União Europeia", o país "ainda não cumpre os padrões do Estado de Direito e da democracia".

O chanceler expressou "preocupação quanto à independência do poder judicial na Turquia", uma crítica velada à situação política interna do país.

Em resposta, Erdoğan defendeu o modelo turco, afirmando que se a UE apresentar os "critérios de Copenhaga", a Turquia tem os "critérios de Ancara para contra-atacar".

As negociações de adesão da Turquia à UE estão num impasse desde 2018 devido ao retrocesso democrático no país.