O ministro da Defesa belga, Theo Francken, afirmou que "a ameaça é séria" e, embora não tenha mencionado um autor específico, a imprensa belga, citando fontes dos serviços secretos, apontou para um "ator estatal", provavelmente a Rússia.

Francken levantou a hipótese de espionagem, afirmando: "Estes drones estão a procurar coisas ou a mapear a área.

Portanto, parece provável que se trate de algo sério.

Pensa-se, por exemplo, na Rússia, mas devo ser cauteloso, uma vez que não existe prova formal".

A situação é considerada mais grave do que incidentes anteriores, e as autoridades sublinham que o momento dos avistamentos "não é casual", coincidindo com o debate no governo belga sobre a utilização de fundos russos congelados para financiar a reconstrução da Ucrânia. Estes acontecimentos inserem-se num contexto mais vasto de ameaças híbridas na Europa, com a Comissão Europeia a anunciar iniciativas para criar um "muro de drones" para proteger o flanco oriental da UE.