Na República Checa, Andrej Babiš, líder do partido populista ANO, formou um governo de coligação com o partido de extrema-direita Liberdade e Democracia Direta (SPD) e o partido Motoristas Unidos.
A nova coligação, que detém uma maioria de 108 dos 200 assentos parlamentares, anunciou um programa eurocético que inclui a rejeição da adoção do euro. A eleição de Tomio Okamura, líder do SPD, para presidente do parlamento foi descrita pelo ministro do Interior cessante como uma "vergonha nacional e internacional".
Em contraste, nos Países Baixos, o partido centrista D66, liderado por Rob Jetten, obteve uma vitória tangencial sobre o Partido da Liberdade (PVV) de Geert Wilders.
Após a contagem final, a diferença foi de apenas 28.455 votos, mas suficiente para que Wilders reconhecesse a derrota e felicitasse Jetten, que se prepara para se tornar o primeiro-ministro mais jovem do país. Esta derrota da extrema-direita, que liderava a coligação governamental anterior, foi vista como um alívio para as forças moderadas na Europa. Na Alemanha, o partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) enfrenta acusações graves de estar "sob total controlo" da Rússia. Durante um debate no Bundestag, deputados dos principais partidos acusaram o AfD de funcionar como uma "célula adormecida pró-Rússia", utilizando perguntas parlamentares para obter informações sensíveis sobre infraestruturas e defesa para transmitir a Moscovo, o que o partido nega.













