O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, minimizou a questão durante uma visita a Bucareste, afirmando: "Acho sinceramente que estamos a exagerar um pouco esta questão.

Esses ajustamentos acontecem constantemente".

Rutte salientou que, mesmo com a redução de cerca de 1.700 para 900-1.000 soldados, "a presença das forças norte-americanas na Europa continua a ser mais importante do que tem sido há muitos anos". No entanto, a decisão surge num momento em que os EUA procuram reorientar as suas prioridades estratégicas para a Ásia, uma tendência que se acentuou com o regresso de Donald Trump ao poder. Analistas militares e responsáveis políticos nos EUA expressaram preocupação de que a retirada possa ser vista pela Rússia como um "sinal de fraqueza" e uma oportunidade para "testar os limites" no Mar Negro.

Em resposta à retração americana, a França reforçou o seu papel de liderança na defesa da região. A ministra da Defesa francesa, Catherine Vautrin, assegurou que o seu país manterá e fortalecerá o seu compromisso, destacando que os 1.500 soldados franceses na Roménia são um "pilar de estabilidade e de confiança".