O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, celebrou o relatório, afirmando que "a Ucrânia está a avançar com confiança para a adesão à UE".

O Presidente do Conselho Europeu, António Costa, também manifestou otimismo, apontando o Montenegro como o país "mais bem preparado" para ser o próximo membro, possivelmente em 2028.

Contudo, o caminho não está isento de obstáculos.

A Hungria mantém um veto que impede o avanço formal das negociações com Kiev, uma posição que Zelensky classificou como um "apoio específico" a Putin e para a qual pediu o levantamento. A Comissária para o Alargamento, Marta Kos, indicou que a UE espera abrir todos os capítulos de negociação com a Ucrânia e a Moldávia ainda este ano, mas alertou para a situação na Geórgia, cujo processo foi suspenso devido a um "grave retrocesso democrático", sendo agora considerada uma candidata "apenas no nome".

A discussão sobre o alargamento reflete, assim, uma tensão entre a urgência geopolítica e as exigências de reformas internas e a necessidade de unanimidade entre os 27.