O compromisso, alcançado antes da cimeira do clima COP30, reafirma a liderança climática do bloco, embora inclua flexibilidades para garantir o apoio dos Estados-membros.
O acordo foi alcançado por maioria qualificada após quase 24 horas de negociações em Bruxelas, com a oposição da Eslováquia, Hungria e Polónia.
Este passo permite à UE apresentar os seus planos climáticos atualizados (Contribuições Nacionalmente Determinadas) nas Nações Unidas, comprometendo-se a uma redução de emissões entre 66,3% e 72,5% até 2035, em comparação com os níveis de 1990, o que corresponde à meta de 90% para 2040.
Para conseguir o consenso, foram feitas várias concessões.
A flexibilidade para os países utilizarem créditos de carbono internacionais para atingir as suas metas foi aumentada de 3% para 5%, uma exigência de países como Itália, Polónia e França. Adicionalmente, foi decidido adiar por um ano a implementação do novo mercado de carbono para os setores dos transportes e habitação.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, saudou o acordo como "boas notícias" e "um marco no caminho [europeu] para alcançar a neutralidade climática na UE até 2050".
A decisão era crucial para que a UE não chegasse à COP30 no Brasil sem uma posição consolidada.













