Além dos aeroportos, foram avistados drones sobre bases militares belgas, incluindo Kleine-Brogel, onde se presume estarem armazenadas armas nucleares norte-americanas, e Marche-en-Famenne.

O ministro da Defesa belga, Theo Francken, considerou os eventos como uma "ameaça séria", sugerindo que se tratava de "espionagem" e, embora sem provas formais, apontou para a Rússia como provável responsável, em linha com outras incursões no espaço aéreo de países bálticos e do leste europeu. Em resposta, a Bélgica convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança Nacional e o exército recebeu ordens para abater os drones, se possível.

A nível europeu, a situação acelerou a implementação de contramedidas. A Polónia e a Roménia estão a instalar o sistema americano anti-drone "Merops" no flanco leste da NATO, e a Comissão Europeia anunciou a iniciativa de um "muro de drones" para proteger o espaço aéreo europeu, com o objetivo de estar operacional até 2027.