O presidente do Conselho Europeu, António Costa, colocou o alargamento como uma prioridade do seu mandato, considerando-o "urgente e necessário" no atual contexto geopolítico para uma UE "mais segura, mais forte e mais pacífica".

Costa destacou o Montenegro como o país que "fez os maiores progressos", considerando credível a sua ambição de encerrar as negociações até 2026 e aderir em 2028.

A Comissão Europeia corroborou esta visão, afirmando que o país está "no bom caminho".

A Ucrânia e a Moldova também foram elogiadas por terem concluído a análise do acervo comunitário a uma "velocidade recorde", apesar de enfrentarem a guerra e ameaças híbridas.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, celebrou o relatório da Comissão, afirmando que "a Ucrânia está a avançar com confiança para a adesão à UE".

No entanto, o processo enfrenta obstáculos, nomeadamente o veto da Hungria à candidatura ucraniana, que Zelensky classificou como um "apoio específico" a Putin.

A comissária para o Alargamento, Marta Kos, indicou que a UE espera abrir todos os capítulos de negociação com a Ucrânia e a Moldova ainda este ano, mas alertou que a Geórgia sofreu um "grave retrocesso democrático", sendo candidata "apenas no nome".

A ambição de uma adesão até 2030 é vista com otimismo por alguns, mas diplomatas mostram-se pessimistas, apontando para 2040.