A Polónia e a Roménia estão a instalar o sistema americano "Merops" para identificar e neutralizar drones hostis, uma tecnologia que também será adotada pela Dinamarca.

Esta medida surge após incidentes que expuseram vulnerabilidades e aumentaram a tensão na Europa.

A Polónia, sentindo a urgência da sua posição geográfica, anunciou que irá avançar com o seu próprio "muro de drones", com o objetivo de estar operacional em dois anos, sem esperar pela iniciativa mais ampla da UE, que prevê um sistema semelhante até 2027.

Paralelamente, a Comissão Europeia está a finalizar um plano para a "mobilidade militar", descrito como um "Schengen militar".

O objetivo é eliminar barreiras burocráticas e físicas que atualmente atrasam o transporte de forças militares através das fronteiras dos Estados-membros.

O plano, a ser desenvolvido em coordenação com a NATO, visa reforçar pontes, expandir a capacidade ferroviária e criar corredores logísticos adaptados ao uso militar, garantindo que as tropas aliadas possam ser mobilizadas rapidamente para reforçar o flanco leste em caso de crise.

Estas ações refletem a perceção de que a Europa "acordou bastante tarde" para as ameaças híbridas russas, como afirmou um comentador.