A União Europeia continua a solidificar o seu apoio à Ucrânia, aprovando novas parcelas de ajuda financeira e energética e integrando o país no seu ecossistema de defesa. Estas medidas visam garantir a resiliência da Ucrânia face à agressão russa e acelerar a sua integração na arquitetura de segurança europeia. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, garantiu que "a Ucrânia não enfrentará este inverno sozinha", anunciando o fornecimento de apoio energético de emergência e um novo pacote de 127 milhões de euros. O Conselho da UE aprovou também uma nova parcela de assistência macrofinanceira de 1,8 mil milhões de euros, no âmbito do Mecanismo de Apoio à Ucrânia, que prevê um total de 50 mil milhões de euros até 2027. Numa decisão estratégica, a UE e a Ucrânia alcançaram um acordo político para associar Kiev ao Fundo Europeu de Defesa (FED), um instrumento de 7,3 mil milhões de euros. Esta medida, descrita pela Comissão como "um passo importante na cooperação em matéria de defesa", permitirá a integração gradual da indústria de defesa ucraniana nas cadeias de produção e inovação europeias. A discussão sobre o uso de ativos russos congelados para financiar a reconstrução continua, com a Comissão a negociar com a Bélgica para ultrapassar a sua resistência a um empréstimo de 140 mil milhões de euros garantido por estes fundos.
A Noruega, embora não seja membro da UE, está a ser pressionada a atuar como fiadora deste empréstimo, devido aos seus lucros extraordinários com o gás.
O ministro Paulo Rangel confirmou que Portugal coopera com a UE para responder às necessidades mais urgentes da Ucrânia.
Em resumoA UE intensificou o seu apoio à Ucrânia através de ajuda financeira e energética de emergência, ao mesmo tempo que a integra no Fundo Europeu de Defesa. O bloco continua a explorar mecanismos como o uso de ativos russos congelados para garantir a sustentabilidade do apoio a longo prazo, reforçando a resiliência de Kiev e a segurança europeia.