O projeto, que inclui a ligação Lisboa-Madrid em três horas, visa tornar o comboio uma alternativa competitiva e sustentável às viagens aéreas.
O Plano de Ação para a Alta Velocidade Ferroviária pretende estabelecer uma rede interoperável com comboios a circular a velocidades de 200 km/h ou superiores.
O objetivo é reduzir drasticamente os tempos de viagem, como na ligação Lisboa-Madrid, que passaria a demorar três horas até 2034, e na rota Lisboa-Paris, que seria reduzida para nove horas.
Outros exemplos incluem Berlim-Copenhaga em quatro horas (atualmente sete) e Sófia-Atenas em seis horas (atualmente mais de treze).
Para além de tornar o comboio mais atrativo para os passageiros, o plano visa aliviar o congestionamento nas linhas convencionais, facilitando o transporte de mercadorias, os comboios noturnos e a mobilidade militar. Para concretizar esta visão, Bruxelas propõe a eliminação de estrangulamentos transfronteiriços e o desenvolvimento de uma estratégia de financiamento coordenada, que poderá culminar num “Pacto Ferroviário de Alta Velocidade” para mobilizar os investimentos necessários, estimados em 345 mil milhões de euros até 2040. A Comissão Europeia já mobilizou cerca de 196 milhões de euros para o lado português da ligação a Madrid.
Adicionalmente, o comissário europeu dos Transportes, Apostolos Tzitzikostas, anunciou que será apresentada, em 2026, uma proposta para um bilhete único intermodal, permitindo aos passageiros reservar viagens que combinem diferentes empresas e meios de transporte “com um clique”.














