Em resposta, o novo mecanismo permitirá que os restantes Estados-membros contribuam para aliviar essa pressão de três formas: acolhendo migrantes reencaminhados, fornecendo apoio financeiro direto ou oferecendo cooperação operacional.
A decisão surge apesar de as passagens ilegais de fronteira terem diminuído 35% no último ano, com Bruxelas a sublinhar que continuam a existir “desafios significativos”. A implementação do pacto, prevista para meados de 2026, enfrenta, no entanto, a oposição declarada da Polónia, Hungria e Eslováquia, que se recusam a participar na iniciativa de acolhimento. A Comissão identificou também outros doze países, incluindo Alemanha, França e Polónia, como estando “em perigo de pressão migratória”, o que lhes dará acesso prioritário a ferramentas de apoio da UE para a gestão de fronteiras. Numa medida que visa equilibrar os encargos, foi revelado que seis Estados-membros, maioritariamente da ala leste, poderão deduzir as suas contribuições para o mecanismo de solidariedade, tendo em conta “as pressões cumulativas dos últimos cinco anos”.














