Nas últimas semanas, a segurança europeia foi abalada por uma série de incidentes.
Em França, drones sobrevoaram repetidamente uma fábrica da Eurenco que produz pólvora para artilharia, uma esquadra em Mulhouse e uma estação ferroviária onde se encontrava um comboio com tanques Leclerc. A situação é igualmente tensa na Bélgica, onde foram detetados drones sobre uma central nuclear, aeroportos e bases militares.
O chefe do Comando de Defesa das Forças Armadas belgas, Frederik Vansina, afirmou que o país é alvo de uma “crescente ameaça híbrida”, assistindo a “ações com fortes indícios de serem orquestradas pela Rússia”. Esta visão é partilhada por outras autoridades, que veem os incidentes como uma tentativa de espalhar insegurança e testar as defesas europeias.
Em resposta, a Bélgica anunciou um plano de 50 milhões de euros para um sistema anti-drone e solicitou ajuda a parceiros. O Reino Unido, a França e a Alemanha já se comprometeram a enviar equipas de especialistas e equipamento para apoiar as autoridades belgas a combater esta nova ameaça, que desafia os sistemas de segurança convencionais e exige uma resposta coordenada a nível europeu.














