Líderes europeus, como Ursula von der Leyen e Roberta Metsola, destacaram a solidariedade que prevaleceu perante o ataque aos valores democráticos do continente.
As comemorações do 10.º aniversário dos atentados de 13 de novembro de 2015 foram marcadas por uma série de cerimónias em Paris, incluindo a inauguração de um “jardim da memória” e a presença do Presidente Emmanuel Macron nos locais dos ataques, desde o Stade de France até à sala de espetáculos Bataclan. O Presidente francês prometeu uma “resposta intransigente” a futuros ataques, reconhecendo que a ameaça terrorista, embora tenha mudado de forma, persiste.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, recordou a data afirmando que “o coração de Paris foi arrancado”, mas que a nação francesa “não se deixou abater pela dor”. No Parlamento Europeu, a presidente Roberta Metsola evocou a reação europeia, afirmando que “a solidariedade prevaleceu” e que os atos de ajuda mútua nessa noite mostraram “o melhor da Europa”.
O aniversário serviu não só para homenagear as vítimas, incluindo os dois cidadãos portugueses, Manuel Dias e Précilia Correia, mas também para refletir sobre o impacto duradouro dos ataques, que transformaram a política de segurança em França e reforçaram a cooperação antiterrorista em toda a União Europeia.














