O objetivo financeiro é ambicioso: o governo alemão pretende gastar 3,5% do seu PIB em despesas militares até 2029, superando largamente a meta de 2% da NATO.

Esta transformação visa não só garantir a segurança da Alemanha, mas também responder às expectativas dos aliados europeus, que olham para a maior economia do bloco para assumir um papel de liderança na defesa continental.

O rearmamento alemão, embora visto com desconfiança por alguns parceiros como a França, é considerado necessário por outros, como a Polónia, e poderá alterar fundamentalmente o equilíbrio de poder militar e a dinâmica de segurança dentro da União Europeia.